quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

*interlúdio*

Respostas ao #15

Deixe o sereno cair
sobre o coração de menino
cobre, descobre, recobre
enxerga o que não pode ser visto

as coisas se mostram na estrada
quando as podemos ver
Vamos subindo a escada
(subindo: nunca descer)

Busquemos nestes degraus
saber quem sou e quem és
Depois, já em outro grau,
Busque quem foi Moisés.

Reinofy Duarte
(aquele que não precisa de sobrenome. E nem de uma barra de ouro para fazer um bom filme)

* * *

Prez.Sr. Saulo, recorro à paródia de domínio público para cravar aqui o registro, segundo o qual, considero a notícia de meu passamento (por acidente de autimóvel) um tanto exagerada. Dito isso, não morri não senhor e não me agrada ser exposto na condição de defunto, bel no auge de minha produção acadêmica. Eqüivocou-se, VSa, lamento informar, na modalidade de busca de que se valeu, nomeadamente - o "Google", essa panacéia dos aflitos hipertativos internautas. Tivesse recorrido à PLataforma Lattes, do CNPq, ter-ce-ia enrubecito ao constatar publicações "post mortem". Ao adentrar o "depósito", julguei estar tratando com pessoa idônea e, devo referendar - talentosa! Pois qual não foi meu susto ao percebê-lo como um...assustado escriba. SE meu nome entrega minha etnia, tal não seria de causar espécie. Somente um energúmeno destemperado dar-se-ia a julgamentos persecutórios. Suri-lho, como homem de letras, sublimar sua inquitações diletantes na leitura de um W. Propp; na literatura fantástica hispanoamericana.

Marco Antônio de Araújo Bueno
(que fuça micro-contos para sua tese de doutourado e escreve uns apetitosos também)

Nenhum comentário: